Foi lançada uma petição pública que visa a preservação da Vivenda Aleluia e a sua classificação como Imóvel de Interesse Público.

A SP/AICA apoio esta causa e considera que a Vivenda Aleluia deve ser preservada para as gerações vindouras, enquanto obra singular e ex-libris da Casa Portuguesa que Francisco Augusto da Silva Rocha (1864-1957) renovou com a presença de elementos Arte Nova afirmando a modernização da cultura arquitectónica em Portugal.

<a href="https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT115638">Link para a Petição</a>

<a href="/uploads/TEXTO_SOBRE_A_VIVENDA_ALELUIA_DE_MARIA_JOAO_FERNANDES_bf0d2dbe90.pdf?updated_at=2023-05-10T14:27:44.000Z">Texto sobre a Vivenda Aleluia, de Maria João Fernandes</a>

Vivenda Aleluia, na Avenida Lourenço Peixinho em Aveiro

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Defesa e preservação da Vivenda Aleluia de Silva Rocha

De 1968 a 1972, a AICA atribuiu os prémios SOQUIL de artes plásticas, através de um júri fixo constituído por José Augusto França, Rui Mário Gonçalves e Fernando Pernes que premiou as melhores exposições realizadas em Lisboa.

Interrompido durante oito anos, o prémio “regressou”, em 1981, por iniciativa da então Divisão de Artes Plásticas da Direcção-Geral da Acção Cultural / SEC (Secretaria de Estado da Cultura), passando a considerar todo o país.

Desde então, a Secção Portuguesa da AICA escolhe anualmente um artista plástico e um arquitecto merecedores de um prémio nacional, cujo quantitativo é oferecido pela Secretaria de Estado da Cultura, a que se juntou em 2012 a Fundação Millennium bcp.

Os prémios de Artes Visuais e Arquitectura são atribuídos a duas personalidades das respectivas áreas, cujo percurso profissional seja considerado relevante pela crítica e cujo trabalho tenha estado particularmente em foco, no ano a que o Prémio diz respeito.

AICA / Ministry of Culture Awards

Prémio AICA / MC / MILLENNIUM bcp

AICA / MC / Millennium bcp

A Secção Portuguesa da Associação Internacional de Críticos de Arte (SP/AICA) e a fundação carmona e costa promoveram um prémio de crítica e ensaística de arte e arquitetura, no valor de 10.000,00, que teve lugar de dois em dois anos, entre 2013 e 2017, reportando-se à produção publicada no biénio anterior de obras inéditas, escritas em língua portuguesa e publicadas originalmente em Portugal.

Prize of Art Critic

Prémio de Crítica e Ensaística de Arte e Arquitetura

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No passado dia 18 de Setembro, em Paris, a Académie d’Architecture distinguiu a presidente da secção portuguesa da AICA, a arquitecta e professora Ana Tostões com a Médaille de la critique et des publications, Prix Académie d’Architecture 1965, uma distinção atribuída a personalidades que contribuíram para o enriquecimento do debate arquitectónico através dos seus escritos, publicações ou realizações. A Académie d’Architecture tem por objectivo promover a qualidade da arquitectura e do planeamento do espaço e o seu ensino, a busca pela melhoria do ambiente, a publicação de pareceres referentes às questões de arquitectura e urbanismo, a pesquisa e conservação de arquivos de arquitectura e a organização de conferências e exposições.&nbsp; &nbsp;&nbsp;

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Ana Tostões

Cerimónia de atribuição da Médaille de la critique et des publications a Ana Tostões

O Jornal Falado da Crítica é um evento organizado pela Associação Internacional dos Críticos de Arte — AICA Portugal em parceria com o MAC/CCB. É estruturado em sessões públicas, com periodicidade mensal, que reúnem artistas, críticos, arquitetos e curadores para reflectirem sobre temas da atualidade a partir das suas áreas de trabalho e dos seus interesses específicos. As sessões podem tomar a forma de conversa, entrevista ou debate, com o objetivo de criar uma troca de ideias e experiências sobre o contexto artístico e arquitetónico sob um ponto de vista crítico e, se necessário, polémico, havendo ainda a possibilidade de participação do público. O Jornal Falado da Crítica quer ser um espaço que procura novas possibilidades para a formulação reflexiva do pensamento crítico a partir da constatação do seu défice nos meios de comunicação.

Quinta, 14 março das 17:30 às 19:00 Carlos Bunga e Sara Antónia Matos

Quinta, 18 abril das 17:30 às 19:00 Marina Tabassum, André Tavares e Ana Tostões (conversa em língua inglesa)

Quinta, 16 maio das 17:30 às 19:00 Pedro Barateiro e Sofia Nunes

Sábado, 28 de setembro, das 17:00 às 18h30 João Pedro Vale, Nuno Alexandre Ferreira e Sandra Vieira Jürgens&nbsp;

Quinta, 17 de outubro das 17:00 às 18h30 Bêka &amp; Lemoine e Pedro Baía

Local: Auditório, MAC/CCB Entrada gratuita (sujeita ao número de lugares disponível)

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Jornal Falado da Crítica

Jornal Falado da Crítica 2024

No dia 18 de Setembro, em Paris, a Académie d’Architecture distingue a arquitecta e professora Ana Tostões com a Médaille de la critique et des publications, Prix Académie d’Architecture 1965, uma distinção atribuída a personalidades que contribuíram para o enriquecimento do debate arquitectónico através dos seus escritos, publicações ou realizações. 

A <a href="https://academie-architecture.fr/">Académie d’Architecture</a> tem por objectivo promover a qualidade da arquitectura e do planeamento do espaço e o seu ensino, a busca pela melhoria do ambiente, a publicação de pareceres referentes às questões de arquitectura e urbanismo, a pesquisa e conservação de arquivos de arquitectura e a organização de conferências e exposições.

Ana Tostões é arquitecta, crítica de arquitectura e historiadora. É, desde 2021, presidente da secção portuguesa da Associação Internacional de Críticos de Arte. Professora Catedrática no IST-Universidade de Lisboa, presidente do Docomomo Internacional entre 2010 e 2021, presidente do Docomomo Portugal desde 2023 e editora do Docomomo Journal. Durante o seu mandato, o Docomomo Internacional, que trata da arquitectura moderna no mundo, passou de uma organização maioritariamente europeia para uma dimensão global coordenando mais de 70 países nos cinco continentes (<a href="http://www.docomomo.com">www.docomomo.com</a>). Visiting Professor da Universidade de Tokio, da École Polytechnique Fédérale de Lausanne, Katholik University Leuven, da Escola Tècnica Superior d’Arquitectura de Barcelona, da Universidad de Navarra e da Universidade do Porto. O seu campo de pesquisa é a história da arquitectura e do urbanismo modernos. Sobre estes temas, publicou livros e artigos científicos, foi curadora de exposições, participou em júris, comités científicos e realizou palestras em universidades europeias, americanas e asiáticas. Comissariou a exposição “Arquitectura do Século XX em Portugal”, patente no CCB e no Deutsches Architektur Museum em Frankfurt. Publicou Idade Maior, Cultura e Tecnologia na Arquitectura Moderna Portuguesa (FAUP, 2015) galardoada com o Prémio da X Bienal Ibero-Americana de Arquitectura y Urbanismo e editou Arquitectura Moderna em África: Angola e Moçambique distinguido com o prémio Prémio Gulbenkian da Academia Portuguesa de História (2014). Investigadora responsável do projeto “Curar e Cuidar”, “A Monumentalidade Crítica de Álvaro Siza” e “Siza Barroco”. Publicou recentemente os livros Cure &amp; Care, architecture and health (2020), Lisboa Moderna (2021) e A Monumentalidade Crítica de Álvaro Siza (2023).&nbsp;&nbsp;

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Presidente da SP/AICA, Professora Ana Tostões, distinguida com Prémio da Académie d'Architecture

A AICA Portugal manifesta o mais profundo pesar público pelo falecimento do arquiteto Bartolomeu Costa Cabral (1929-2024). 

Bartolomeu Costa Cabral é um arquiteto admirado por sucessivas gerações. A sua dedicação e paixão pela arquitetura constituem referência para quem defende uma “ética das coisas”, vertida em obra construída que importa salvaguardar e valorizar.

Bartolomeu Costa Cabral recebeu o Prémio AICA/MC/Millennium bcp de Arquitetura de 2019, em reconhecimento de um percurso profissional singular marcado por uma exigente entrega à arquitetura. O prémio destacou na sua obra uma atitude ética e uma postura contracorrente baseada no seu trabalho sobre uma materialidade em simultâneo disciplinar e poética. 

Com prática continuada ao longo de mais de seis décadas, a sua produção contempla um conjunto de mais de duas centenas de projetos. Da sua obra em co-autoria, destacam-se o Bloco das Águas Livres (1953-1956) com Nuno Teotónio Pereira e o conjunto habitacional do Olivais Sul (1960-1963) com Nuno Portas. Em nome próprio, destacam-se os projetos do Grupo Escolar e Balneário do Castelo (1959-1972), do edifício da EPUL no Martim Moniz (1973), a Casa na Rua da Verónica (1973-1975), a intervenção no Bairro do Pego Longo (1976) ou a mais recente Casa em Taipa (2004-2006). No âmbito do GPA, destacam-se vários projetos de equipamentos universitários para as universidades da Beira Interior na Covilhã (1972-2003) e do Minho em Guimarães (1983-1991), ou para os institutos politécnicos de Bragança (1982-1996) ou Santarém (1990-1995).

A AICA Portugal endereça sentidas condolências à família e aos amigos de Bartolomeu Costa Cabral, na certeza de que o seu exemplo e a sua obra continuarão sempre presentes.

Defesa e preservação da Vivenda Aleluia de Silva Rocha

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Nota de pesar pelo falecimento de Bartolomeu Costa Cabral