Alexandra Areia

Arquitecta. Assistente de investigação do DINÂMIA-CET e Bolseira de Doutoramento da FCT (Fundação para a Ciência e Tecnologia). Desenvolve investigação na área de produção audiovisual sobre arquitectura, analisando o impacto dos media na cultura arquitectónica e sua relação com a evolução da tecnologia de comunicação. Candidata ao Doutoramento em Arquitectura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos do ISCTE-IUL; Mestre em Arquitectura e Cultura Urbana pelo programa Metropolis da Universitat Politècnica de Catalunya (UPC) e Centre de Cultura Contemporània de Barcelona (CCCB) em 2007; Estudante na École Nationale Superieure d’Architecture Paris Val-de-Seine (ENSAPVS) em 2002-03; Licenciada em Arquitectura pela Universidade do Minho em 2004. Redatora no Jornal Arquitectos (J-A) no triénio 2016-18. Foi Co-editora da publicação independente sobre arquitectura Fanzine Friendly Fire; Programadora no Arquitecturas Film Festival. Membro da equipa editorial da revista Passagens nº2 e nº3 (periódico associado ao programa de Doutoramento em “Arquitectura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos” do ISCTE-IUL, editado pela Caleidoscópio). Tem artigos publicados no J-A (Jornal Arquitectos), ArteCapital e Homeland, News from Portugal (Representação oficial portuguesa na 14.ª edição da Bienal de Veneza).

Ana Ruivo

Nasceu em Lisboa, em 1971. Pós-graduada em História da Arte pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É atualmente Consultora da Casa das Histórias Paula Rego – Fundação Paula Rego para as áreas de Exposição/Curadoria, Edição e Auditório. Foi Colaboradora regular das secções de Crítica de Artes Visuais no Jornal Expresso (2001/2008) e revista Op (2004/2008) e Consultora para as Artes Visuais no programa televisivo Câmara Clara, RTP2 (2009/2010). Tem colaborado com a Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação Arpad Szenes Vieira da Silva e Fundação Millennium bcp nas áreas de Exposição/Curadoria e Educação.

Bernardo Pinto de Almeida

Bernardo Pinto de Almeida
Bernardo Pinto de Almeida

n. 1954. Poeta e ensaísta. Prémio AICA/ Gulbenkian de Crítica de Arte (1983). Catedrático de Teoria e História da Arte, Faculdade de Belas Artes da U. Porto desde 2014.

Membro da Comissão de Compras da Fundação de Serralves (1990-1996). Organizou a colecção de arte portuguesa do M.E.I.A.C.- (Badajoz/Espanha). Entre 1997 e 2001, foi Director Artístico da Fundação Cupertino de Miranda onde fundou o Centro de Estudos do Surrealismo . Membro do Conselho de Administração da Fundação Berardo, em representação do Estado (2005-2009).

Como comissário independente, organizou mais de uma centena de exposições em Museus e Instituições em Portugal e Espanha. Prefaciou mais de cinco centenas de catálogos em Portugal e no estrangeiro. Dirigiu a coleção "Caminhos da Arte Portuguesa no Século XX" (40 volumes publicados) na Editorial Caminho. Colaborou nas revistas “Lapiz”, “Arte y Parte” (Espanha), “Artforum” e “Contemporanea” (EUA).

Proferiu mais de três centenas de conferências em instituições culturais em Portugal e estrangeiro.

Ensaio (selecção):

Pintura Portuguesa no Século XX, Lello Editores, Porto, 1993 (2ªa ed. 1996, 3ª 2003)

Imagem da Fotografia, Assírio & Alvim, Lisboa, 1996. 2ª ed. Relógio D’Água (prefácio de António Tabucchi). Ed. italiana Jouvence, Roma, 2006. Edição espanhola Brumaria, 2022.

O Plano de Imagem, Assírio & Alvim, Lisboa, 1996. Edição espanhola Tecnos, Madrid, 2019.

Henrique Pousão, Assírio & Alvim, 1999

Transição - Cíclopes, Mutantes, Apocalípticos, Assírio e Alvim, lisboa, 2003.

As imagens e as coisas, Campo das Letras, Porto, 2002

Quatro Movimentos da Pele, Campo das Letras, Porto, 2004

Força de Imagem — O Surrealismo, Campo das Letras, Porto, 2006.

Nikias Skapinakis – Uma pintura desalinhada, Campo das Letras, Porto, 2006.

Alberto Carneiro – Lições de Coisas, Campo das Letras, Porto, 2008.

Arte Portuguesa no Século XX - Uma História Critica, Coral Books, Porto, 2016.

Lógica da Percepção – Ângelo de Sousa, Bial, Porto, 2017.

Arte e Infinitude – O Contemporâneo entre a Arkhé e o Tecnológico, Relógio D’Água, Lisboa, 2018. Edição espanhola Brumária, Madrid, 2020. Edição francesa Mimésis, Paris, 2022

Carlos Machado e Moura

Carlos Machado e Moura
Carlos Machado e Moura

Carlos Machado e Moura (Porto, 1982) é arquiteto, pós-graduado em Património Arquitetónico, doutorando (PDA-FAUP/FCT) e investigador integrado da Universidade do Porto (CEAU-FAUP).

É atualmente assistente convidado na Universidade do Porto (FAUP) e na Universidade do Minho (EAAD) e é diretor-adjunto do J–A Jornal Arquitectos (2022-24). Também é working group leader da Acção COST 18126 _Writing Urban Places_ e investigador do projecto (EU)ROPA Ascensão da Arquitectura Portuguesa (CES-UC), bem como autor de livros como Building Views (Circo de Ideias, 2017) e Casas Quinhentistas de Castelo Branco (CMCB/Argumentum, 2008). A par da atividade profissional de arquitetura, no atelier MAVAA, Carlos co-organizou várias iniciativas sobre Desenho e foi curador assistente da exposição “Físicas do Património Português” e do Open House Porto 2016. O seu trabalho recebeu vários reconhecimentos, incluindo o Premio Architettura Toscana 2022, o Prémio Távora 2020, uma menção honrosa no Premio Architetto Italiano 2020 e o Award of merit dos AZ Awards 2019.

Catarina Rosendo

Catarina Rosendo
Catarina Rosendo

Lisboa, 1972. Historiadora da arte. Trabalha no âmbito da arte contemporânea, através de projetos curatoriais, edições, inventariação e organização de arquivos artísticos, cinema documental, participação em júris e em comissões consultivas, realização de conferências, entre outros.

Doutorada em História da Arte – Teoria da Arte em 2015 pela Universidade NOVA de Lisboa, mediante bolsa de doutoramento da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Investigadora do IHA – Instituto de História da Arte, Universidade NOVA de Lisboa. Professora Auxiliar Convidada na Universidade de Coimbra, desde 2018. Colaboradora, entre 2014-2017, da Fundação de Serralves (Porto) em projetos de investigação curatorial para a Colecção do Museu de Arte Contemporânea de Serralves. Integrou, entre 1995-2006, o Serviço de Exposições da Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea (Almada), onde desenvolveu projetos de investigação e colaborou e/ou foi responsável pela coordenação de exposições e respetivos catálogos. Co-autora do filme documentário sobre o escultor Alberto Carneiro, “Dificilmente o que habita perto da origem abandona o lugar” (2008, produção Laranja Azul). Autora de livros e catálogos de exposição e de ensaios para catálogos de exposição, atas de congressos e imprensa.

Prémio José de Figueiredo [ex-aequo], atribuído pela Academia Nacional de Belas Artes, 2008, ao livro “Alberto Carneiro, os primeiros anos, 1963-1975” (2007). Membro da Associação Portuguesa dos Historiadores da Arte, da Associação Internacional de Críticos de Arte Portugal e da International Association of the Word and Image Studies.

Edgardo Xavier

Edgardo Xavier
Edgardo Xavier

Edgardo Xavier ( Rogério Edgar Martins Xavier ) – Huambo, Angola, 1946. Destacou-se como crítico de artes plásticas, artista plástico e comissário da Bienal Internacional de Óbidos.

Integrou a organização das primeiras edições da Bienal Internacional de Cerveira (I,II e IV) e fez parte o Júri na I Bienal. A escrita estribou a sua vida profissional (textos de apresentação e análise crítica, participação em eventos nacionais e estrangeiros) e só há cerca de uma década derivou para a poesia. “Palavra de Cardo”, Modocromia, Lisboa, 2018, é o seu oitavo livro de poesia.

Antecederam-no “Amor Despenteado” , Casa das Cenas, Sintra, 2007; “O Canto da Pedra”, Papiro Editora, 2009; “ Corpo de Abrigo”, Temas Originais, Coimbra, 2011; “Azul Como o Silêncio”, Chiado Editora, 2014 ; “Lisboa”, Temas Originais, Coimbra, 2015; “Escrita Rouca”, Insubmisso Rumor, Porto, 2016; “Íntima Idade”, Temas Originais, Coimbra, 2017. Escritores online. Art África.

Figura em várias coletâneas de poesia e conto das quais destaca: "Antologia de Poesia Traço-Comum", Casa das Cenas, Sintra, 2007; “ Marginália”, Edita-me, Porto, 2015; “Arte Poesia”, Edições OZ, Lisboa , 2015; “Antologia Poetilor Portughezi”, Editura PIM, Lasi, Roménia, 2017.

Citado, entre outras, nas seguintes publicações: Dicionário dos Pintores e Escultores Portugueses de Fernando Pamplona, 2ª edição; Dictionarul Intercultural al Revistei “Orizont Literar Contemporan”, Biblioteca Universalis, Editura Pim, Romania“, 2018 e “ Pequenos e Grandes Mitos” de H Mourato, Lisboa, 2018. Cadernos de Poesia – Nº4”, Círculo Artístico e Cultural Artur Bual,2017; Nºs 3 e 5 de Eufeme, Magazine de Poesia, 2017; “Opus/Seleta de Poesia, Temas Originais, Coimbra, 2018,”Loengo/contos, Modocromia, 2018. “ Traduzido por Pedro Sanchez Sanz para a revista La Galla Ciencia, Espanha, 2018. “40 Anos da Bienal Internacional de Arte de Cerveira”, exposição comemorativa na Assembleia da República, 2018. NERVO Nº 4, revista de poesia, 2019; “Vermelho /Poemas”, Série A Água e a Sede, Modocromia, Lisboa, 2019, “ Não Pises As Formigas”, Modocromia, 2020. de parceria com Ernesto Matos,” Imagine Hominum”, livro que reúne 181 textos de prosa dispersa.2021- Chocolate/contos. Está representado com pintura nos Museu de Antropologia de Angola, Luanda , Museu de arte Moderna de Goiás, Goiânia, Brasil, Coleção Sonangol, Estoril Sol, etc,

Isabel Carlos

Isabel Carlos
Isabel Carlos

Nasceu em 1962. É licenciada em Filosofia e mestre em Comunicação Social. Crítica de arte desde 1991, tem ocupado diversos cargos de destaque, incluindo o de assessora para a área de exposições de Lisboa’94 – Capital Europeia da Cultura. Foi co-fundadora e subdirectora do Instituto de Arte Contemporânea, tutelado pelo Ministério da Cultura (1996-2001), tendo organizado, entre outras actividades inerentes ao cargo, as representações portuguesas na Bienal de Veneza (2001) e na Bienal de São Paulo (1996 e 1998). Foi membro dos júris da Bienal de Veneza (2003) e do Turner Prize (2010), entre outros, e directora artística da Bienal de Sydney (2004), curadora do Pavilhão de Portugal na Bienal de Veneza (2005) e da 9.ª Bienal de Sharjah, nos Emirados Árabes Unidos (2009). Directora do CAM-Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (2009-2015). Escreve regularmente sobre arte.

João Belo Rodeia

João Belo Rodeia
João Belo Rodeia

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João Miguel Fernandes Jorge

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João Silvério

Nasceu em 1962. Fez estudos em Filosofia e é Mestre em Estudos Curatoriais pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. É curador da Coleção de Arte da Fundação Luso-Americana. Cria o projeto independente EMPTY CUBE em outubro de 2007. Está a elaborar a dissertação da sua tese de doutoramento no Colégio das Artes da Universidade de Coimbra.

Jorge Calado

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Laura Castro

Nasceu em Vila Nova de Gaia em 1963. Concluiu o Mestrado em História da Arte pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1993) e o Doutoramento em Arte pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (2010). Lecciona na Escola das Artes, no Porto, desde 2004 e é vice-directora do Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes da mesma instituição.

Lígia Afonso

Lígia Afonso
Lígia Afonso

Doutorada em História da arte (FCSH-UNL/FAU-USP – bolsa FCT), mestre em Museologia e Património (FCSH – bolsa FCT) investigadora do IHA (FCSH), docente da ESAD.cr. (Licenciatura em Programação e Produção Cultural e Mestrado em Gestão Cultural) e da FCSH-UNL (pós-graduação em Mercado da Arte e Colecionismo), membro da AICA.

É historiadora de arte, curadora e editora. Interessa-se pela prática e investigação nas áreas da história das exposições; narrativas e contra-narrativas históricas; fenómenos artísticos de grande escala, notadamente bienais de arte contemporânea e capitais europeias da cultura; políticas culturais; mediação, programação e produção e gestão de projetos culturais; curadoria editorial e experimental. A sua investigação científica mais recente tem sido dedicada às políticas culturais do período do Estado Novo no contexto internacional do pós-guerra, notadamente com a tese de doutoramento “DIAS DE SAÍDA: O SNI e a Bienal de São Paulo na génese da internacionalização contemporânea da arte portuguesa (1951-1973)”, tendo recebido, no âmbito do Prémio APHA/Millennium José-Augusto França 2019, a Menção Honrosa para melhor tese de doutoramento.

Tem publicado textos e artigos e realizado comunicações em âmbitos científicos e institucionais, integrado júris de prémios e de seleção de projetos artísticos e curatoriais. Colaborou com várias instituições e projetos independentes em Portugal (nomeadamente Plano Nacional das Artes, Fundação Calouste Gulbenkian, Culturgest, Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Museu do Chiado – Museu de Arte Contemporânea, Museu do Neo-Realismo, Museu Nacional Soares dos Reis, Museu de Arte Contemporânea de Elvas, EGEAC, Centro Cultural de Belém, Instituto Camões, Fundação Carmona e Costa, A Oficina, CAPC) e no Brasil (nomeadamente Fundação Bienal de São Paulo, Instituto Tomie Othake, Fundação Armando Álvares Penteado, Laboratório de Arte Contemporânea do Centro Cultural Banco do Nordeste, ICCo – Instituto de Cultura Contemporânea/Biennial Foundation).

Foi assistente de curadoria da 29.ª Bienal de São Paulo, co-curadora e coordenadora editorial do Laboratório de Curadoria da Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura e curadora-adjunta da Anozero19 - Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra. É membro da equipa de redação da candidatura da Rede Cultura 2027 a Capital Europeia da Cultura.

Luísa Especial

Luísa Especial
Luísa Especial

Directora Artística e co-fundadora da AiR 351. Paralelamente, tem colaborado com instituições como a Fundação Calouste Gulbenkian, Museu de Serralves, Culturgest, MAAT, a colecção de fotografia Novo Banco, Museu Berardo.

Editou recentemente o livro Luísa Jacinto, No One Knows, (AiR 351, 2022), e escreveu o Posfácio para Antes que Adoeça, Before I Get Sick, de Sara Bichão (Documenta, 2021). Coordenadora editorial e editora de texto de Fotografia, Modo de Usar (Documenta, 2015).

Entre as suas curadorias incluem-se as exposições: Negócios Estrangeiros / Affaires Étrangeres (co-cur., 2022), programa de performances e exposições concebido por Art by Translation e AiR 351 e apresentado em Les Laboratoires d´Aubervilliers, YGrec, CAC Torres Vedras e Palácio de Belém; Defeito Desfeito de Diogo Bolota, QuARTel de Abrantes (cat., 2020); Souvenirs of Fire, de Katarina Policikova, no Museu de História Natural de Lisboa; Linguistic Spill at the Boiler Hall, de Gary Hill (co-cur.), MAAT; e Segunda Natureza, MAAT e Kreeger Museum, Washington (cat.).

Foi responsável pela organização de projectos e estabelecimento de parcerias e apoio aos artistas em residência no âmbito de organizações como Residency Unlimited, Carpe Diem Arte e Pesquisa e Atelier Concorde.

Doutorada em Sociologia da Arte (ISCTE), Mestre em Estudos Curatoriais (FBAUL) e Licenciada em História da Arte (FLUL), beneficiou de bolsas da FCT – Fundação para a Ciência e para a Tecnologia para a realização de ambas as dissertações.

Maria de Fátima Lambert

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Maria Helena de Freitas

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Mariana Pinto dos Santos

Mariana Pinto dos Santos (PhD em História e Teoria, Univ. Barcelona) é historiadora de arte e curadora independente. É investigadora no Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa. É professora convidada nesta mesma faculdade e na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. A sua investigação e as suas publicações incidem sobre modernidade e modernismos, a circulação da vanguarda, historiografia e teoria da arte, e arte e política portuguesa do século XX. É diretora do Centro de Estudos e Documentação Almada Negreiros – Sarah Affonso (NOVA FCSH). É co-proprietária e editora nas Edições do Saguão desde 2017.

Marta Jecu

Investigadora da CICANT, Universidade Lusófona e, curadora freelancer. Publicou diversos artigos em revistas como: E-Flux, Caleidoscópio, Berlin Art Link,  Esse Arts + Opinions and books: Jim Elkins (Ed.): “Contemporary Visual Culture Reader,” Routledge, Nova Iorque, 2012, Iulia Dondorici (Ed.): "Rumänien heute", Passagen Verlag, Viena, 2011, etc.

Foi curadora em 2011, em Lisboa, de Subtle Construction  e editou o volume: Marta Jecu (Ed.): Subtle Construction, Bypass, Malmo, Lisboa, 2011; foi curadora de Open Monument no Kunstraum Kreuzberg de Berlim, em maio-junho de 2013 e editou o OPEN MONUMENT, Revolver Verlag, em Berlim. O seu livro Architecture and the Virtual foi mencionado  no jornal da Universidade de Chicago (EUA) e no Intellect Book (U.K.).

Paulo Pires do Vale

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Paula Pinto

Paula Pinto
Paula Pinto

Paula Pinto (Porto, 1971), é Doutorada em Estudos Visuais e Culturais pela Universidade de Rochester, Nova Iorque (2016). Investigadora e curadora independente, interessa-se pelos processos de trabalho e a leitura da história através de espólios documentais de artistas, críticos de arte e instituições culturais. Dedica-se a actividades e colaborações sobre artes plásticas e a performance-arte enquanto intervenção pública e política da arte, tendo por reflexão soluções de colectivismo, participação cidadã e meios de documentação e divulgação cultural. Nesse âmbito está a construir o website: link.

Trabalhou como investigadora e produtora de exposições no Museu de Arte Contemporânea de Serralves (2000-2002). Foi co-fundadora e co-editora da revista InSi(s)tu (2001-2005). É autora de vários livros. Destaca-se a co-autoria com David Guéniot, IV Encontros Internacionais de Arte em Portugal: Caldas da Rainha, 1977, Lisboa: Edições Ghost, 2019. Desde 2011 que é investigadora e curadora independente (selecção): “Guido Guidi: Carlo Scarpa. Tomba Brion” (Lisboa: Galeria Sul do Centro Cultural de Belém, 2014); “Stefano Serafin: arte em estado de guerra” (Lisboa: Galeria da Avenida da Índia, 2019); “R2/ Fabrico Suspenso: Itinerários de Trabalho” (S. João da Madeira: Centro de Arte Oliva, 2019); “Bárbara Fonte: Neste corpo não há poesia (Guimarães: C.A.A.A., 2020); “Que horas são que horas? Uma galeria de histórias” (Porto: Galeria Municipal da Biblioteca Almeida Garrett, 2020); “Albuquerque Mendes: corpo de performance” (Vila Real: Museu da Vila Velha, 2021); “Egídio Álvaro (1937-2020). Lembrar o Futuro: Arquivo de Performance” (Porto: RAMPA, 2022). “Grupo Puzzle (1976-1981)” (Bragança: Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, 2022-23). “Maria José Oliveira: 50 anos em companhia” (Porto: Galeria Fernando Santos, 2023). Co-produz o filme "Guido Guidi: Vivi nascosto" com Paulo Catrica.

Pedro Baía

Pedro Baía
Pedro Baía

Arquitecto, editor, professor e investigador. Fundador e director da Circo de Ideias (circodeideias.pt) desde 2008. Membro do corpo editorial do Jornal Arquitectos (2022/2025). Associado da AICA desde 2017 e membro da direcção da AICA Portugal entre 2021 e 2024.

Professor auxiliar convidado na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto e no Departamento de Arquitectura da Universidade Autónoma de Lisboa desde 2021. Investigador integrado no Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto desde 2024. Arquitecto formado em 2005 pelo Departamento de Arquitectura da Universidade de Coimbra e doutorado em Teoria e História da Arquitectura pela mesma universidade em 2014.

Autor, editor e co-editor de várias publicações, com destaque para: Nuances: os lugares da arquitectura (2021); Manuel Correia Fernandes. 18 Obras (2021), A Recepção do Team 10 em Portugal (2020), Porto Brutalista (2019), Nuno Portas. 18 Obras Partilhadas (2019), Bartolomeu Costa Cabral. 18 Obras (2016), Koolhaas Tangram (2014) e Berlim: Reconstrução Crítica (2008).

Crítico de arquitectura do jornal Público desde 2017. Integrou a redação do Jornal Arquitetos entre 2013 e 2015. Foi o editor de arquitectura da Artecapital entre 2008 e 2015. Foi crítico de arquitectura do jornal O Primeiro de Janeiro entre 2007 e 2008, e membro do corpo editorial da revista NU entre 2002 e 2004.

Pedro Lapa

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Sérgio Fazenda Rodrigues

Nasceu em Lisboa em 1973.  Arquitecto (FAUTL), Mestre em Construção e Doutorando em Arquitectura. Consultor cultural do Governo dos Açores onde faz crítica e curadoria de exposições e acompanha a colecção de arte contemporânea. Foi docente e director do Curso de Arquitectura da Universidade dos Açores e docente na EUVG-Parq.

Susana Ventura

Susana Ventura
Susana Ventura. Crédito fotográfico: Catarina Botelho.

Arquitecta teórica e crítica, curadora e investigadora integrada no Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (CEAU-FAUP), nas áreas de Teoria de Arquitectura e Filosofia (Estética).

Em 2014, recebeu o Prémio Fernando Távora atribuído Arquitecta teórica e crítica, curadora e investigadora integrada no Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (CEAU-FAUP), nas áreas de Teoria de Arquitectura e Filosofia (Estética). Em 2014, recebeu o Prémio Fernando Távora atribuído à sua proposta de viagem no âmbito do seu projecto de Pós-Doutoramento _Towards an intensive architecture: how to compose sensations in architecture_. Doutorada em Filosofia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (2013), na especialidade de Estética, sob orientação científica do Professor Doutor José Gil, com a tese _O Corpo sem Órgãos da Arquitectura_, cujo projecto incluiu “residências de investigação” nos ateliers de arquitectura de Diller Scofidio + Renfro (em Nova Iorque), Lacaton & Vassal (em Paris) e Peter Zumthor (em Haldenstein), tendo-lhe sido atribuída uma bolsa pela FCT - Fundação para a Ciência e Tecnologia (2007-2011). Licenciada em Arquitectura pelo Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade de Coimbra (2003).

Em 2014, integrou a Representação Oficial Portuguesa na 14.ª Bienal de Arquitectura de Veneza. Em 2017, foi curadora, juntamente com Pedro Gadanho e João Laia, da exposição Utopia / Distopia, no MAAT - Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia, em Lisboa (e co-editora do respectivo catálogo publicado pela Mousse Publishing). Em 2018, foi curadora da exposição A Casa da Democracia: entre Espaço e Poder, na Casa da Arquitectura, em Matosinhos, com co-produção da Assembleia da República; e, em 2020, foi curadora da exposição _Corpo radial_, de Mariana Caló e Francisco Queimadela na Galeria da Boavista, Galerias Municipais de Lisboa.

Integrou a equipa de redacção do JA - Jornal Arquitectos, da Ordem dos Arquitectos, durante o triénio 2016-2018 e é colaboradora regular da revista de arte Contemporânea. Conta com várias comunicações orais, tanto de âmbito científico (paper presentations), como por convite (keynote speaker), em várias Universidades nacionais e internacionais.

Ana Margarida Brito Alves

Ana Margarida Brito Alves
Margarida Brito Alves

Professora Associada com Agregação do Departamento de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas – Universidade Nova de Lisboa. Coordenadora do Doutoramento em História da Arte e vice-coordenadora do Doutoramento em Estudos Artísticos – Arte e Mediações. É membro da direcção e investigadora integrada do Instituto de História da Arte, onde coordena o Grupo de Estudos em Arte Contemporânea e a Linha de Investigação “Spatial Practices in Contemporary Art”.

Curriculum vitae

Ana Tostões

Ana Tostões
Ana Tostões

Arquitecta, crítica e historiadora da Arquitectura. Professora Catedrática no IST-Universidade de Lisboa, presidente do Docomomo Internacional e editora do Docomomo Journal. Durante o seu mandato o Docomomo, que trata da arquitectura moderna no mundo, passou de uma organização maioritariamente europeia para uma dimensão global coordenando mais de 70 países nos cinco continentes (www.docomomo.com). Visiting Professor da Universidade de Tóquio, da École Polytechnique Fédérale de Lausanne, Katholik University Leuven, da Escola Tècnica Superior d'Arquitectura de Barcelona, da Universidad de Navarra e da Universidade do Porto. O seu campo de pesquisa é a história da arquitectura e do urbanismo modernos. Sobre estes temas, publicou livros e artigos científicos, foi curadora de exposições, participou em júris, comités científicos e realizou palestras em universidades Europeias, Americanas e Asiáticas. Comissariou a Exposição “Arquitectura do Século XX em Portugal”, patente no CCB e no Deutsches Architektur Museum em Frankfurt. Publicou _Idade Maior, Cultura e Tecnologia na Arquitectura Moderna Portuguesa _(FAUP, 2015) galardoada com o Prémio da X Bienal Ibero-Americana de Arquitectura y Urbanismo e editou _Arquitectura Moderna em África: Angola e Moçambique_ distinguido com o Prémio Gulbenkian da Academia Portuguesa de História. Investigadora responsável do projeto “Curar e Cuidar” focado no estudo crítico dos equipamentos de saúde construídos em Portugal no século XX, acabou de publicar o livro Cure & Care, architecture and health (2020).

Carlos Couto

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Bruno Marchand

Bruno Marchand
Bruno Marchand

Évora, 1978. Mestre em Estudos Curatoriais pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa e doutorando em Arte Contemporânea na Universidade de Coimbra. Entre 2009 e 2013 foi curador no Chiado 8 - Arte Contemporânea, em Lisboa. É autor de um livro sobre a vida e obra do artista José de Carvalho (Casa do Sul, 2004) e editou Robert Rauschenberg: A Crítica e a Obra de 1949 a 1974 (Público/Serralves, 2008). Em 2012, no âmbito de Guimarães Capital Europeia da Cultura, concebeu e coeditou, com Pedro Faro, os Cadernos de Curadoria – um conjunto de doze jornais gratuitos dedicados à reflexão sobre as práticas curatoriais em Portugal. Em 2016 foi assistente de direção da galeria ProjecteSD, em Barcelona, e, entre 2017 e 2019, colaborou no departamento de artes visuais da Galeria Zé dos Bois, em Lisboa. É, desde 2020, Programador de Artes Visuais na Culturgest.

Chuva Vasco

Chuva Vasco
Chuva Vasco

Chuva Vasco é Doutorado em Teoria de Arte pela Universidade de Aveiro (2009), Especialista em Artes pelos Institutos Politécnicos de Coimbra, Lisboa e Porto (2019), e Licenciado em Pintura pela Escola Universitária das Artes de Coimbra (2002).

É professor adjunto na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Coimbra, onde lecciona na Licenciatura de Arte e Design.

Enquanto investigador integrado do Instituto de Investigação em Design Media e Cultura (ID+, Aveiro), tem apresentado várias comunicações em encontros científicos nacionais e internacionais, e publicado alguns artigos científicos em revistas e livros de actas de congressos, centrando a sua linha de investigação em áreas tão diversas como as artes plásticas, o cinema, comunicação, memória e arquivo. Tem dois livros publicados: Comunicação na arte – o eterno sofisma (MinervaCoimbra, 2015); Relatividade Comunicacional da Obra de Arte – O espaço geográfico (MinervaCoimbra, 2019).

É artista plástico, tendo exposto individual e coletivamente desde 1997, em Portugal e no estrangeiro (Brasil, Macau, Índia, Cabo Verde, Moçambique, Espanha, Paris), tendo ainda recebido alguns prémios e menções honrosas.

Hugo Dinis

Hugo Dinis
Hugo Diniz

Nasceu em 1977, em Lisboa. Licenciou-se em Artes Plásticas – Pintura (1998/2004), na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Realizou a Pós-graduação em Estudos Curatoriais (2005/06), na mesma faculdade e na Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.

Entre 2021 e 2022, realizou a exposição itinerante Contra-parede, no Museu Municipal de Tavira, no Museu do Côa, no Museu Leopoldo de Almeida, nas Caldas da Rainha, e no Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes, financiado pela República Portuguesa - Cultura | DGARTES - Direção-Geral das Artes. Venceu o Prémio de Curadoria do Atelier-Museu Júlio Pomar / EGEAC 2016, com o projeto _Estranhos dias recentes de um tempo menos feliz_, realizado nas instalações do museu em maio de 2017. Em 2008 comissariou a exposição intitulada Desedificar o homem, na Galeria Municipal Paços do Concelho, Doispaços Galeria Municipal e Transforma em Torres Vedras, Portugal no âmbito do projeto itinerante Antena da Fundação Serralves, Porto.

Entre 2008 e 2011 trabalhou como assistente na Galeria 111, em Lisboa. Entre 2011 e 2016 trabalhou como assistente na Galeria Filomena Soares, em Lisboa. Entre 2017 e 2019 colaborou como produtor, investigador e curador no Atelier-Museu Júlio Pomar/EGEAC, em Lisboa. Atualmente colabora com a Culturgest em Assessoria e Produção da Coleção da Caixa Geral de Depósitos.

Isabel Nogueira

Isabel Nogueira
Isabel Nogueira

Doutorada em Belas-Artes/Ciências da Arte (Univ. de Lisboa, 2010) e pós-doutorada em História e Teoria da Arte Contemporânea e Teoria da Imagem (Univ. Paris 1 Panthéon-Sorbonne, 2016). É historiadora e crítica de arte contemporânea, professora e ensaísta. Professora na Sociedade Nacional de Belas-Artes, investigadora integrada do CIEBA/FBAUL. É editora da revista Arte e Cultura Visual (CIEBA). Monografias recentes: L’image dans le cadre du désir : transitivité dans la peinture, la photographie et le cinema (L’Harmattan, 2018); Teorias da arte: do modernismo à actualidade (Book Builders, 2019; 2.ª ed. 2020); Como pode ‘isto’ ser arte? Breve ensaio sobre crítica de arte e juízo de gosto (Edições Húmus, 2020); História da arte em Portugal: do Marcelismo ao final do século XX (Book Builders, 2021); Crítica de arte ou o espaço entre a Obra e o Mundo (Edições Húmus, 2021); Histoire de l’art au Portugal (1968-2000) (L’Harmattan, 2022).

Joao Laia

Nasceu em Lisboa em 1981. É escritor e curador com formação em ciências sociais, estudos cinematográficos e arte contemporânea. Publica regularmente em jornais e revistas como Público, Frieze e Mousse. No passado colaborou com BES Arte e Finança em Lisboa, CCCB - Centro de Cultura Contemporânea de Barcelona, Festival Waterpieces em Riga, Moderna Museet em Estocolmo, The Delfina Foundation, South London Gallery, Cell Project Space, The Mews e Whitechapel Gallery em Londres. Em 2014 foi curador residente na Fundação Sandretto Re Rebaudengo em Turim e com Rosa Lléo fundou The Green Parrot, um espaço sem fins lucrativos de dicado à apresentação de práticas artísticas contemporâneas - link É membro da equipa curatorial da 19th edição do Videobrasil, um festival de arte contemporânea dedicado ao Sul Global que acontece em São Paulo.

João Pinharanda

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Joaquim Moreno

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Jürgen Bock

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Leonor Nazaré

Leonor Nazaré
Leonor Nazaré

Caldas da Rainha, 1963. Assessora e curadora no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, desde 1999. Nesse âmbito, comissariou até ao momento cerca de meia centena de exposições ou eventos de arte contemporânea, (entre as quais Densidade Relativa, 2005, Respublica, 1910 e 2010 Face a Face, 2010, e exposições retrospetivas de Joaquim Bravo, Rui Sanches, Fernando Azevedo ou Charrua, entre outras).

É doutorada em Arte Contemporânea pelo Colégio das Artes da Universidade de Coimbra (2017). Concluiu um D.E.A. (Diplôme d’ Études Approfondis): La Philosophie et la Cité, variante Esthétique, na Universidade de Paris X, Nanterre (1997). A equivalência ao grau de Mestre em Ciências da Comunicação foi atribuída pela Universidade Nova de Lisboa. Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1985).

É crítica de arte desde 1989: foi colaboradora permanente do jornal Expresso entre 89 e 97 e pontual de algumas revistas de arte nacionais e estrangeiras. Integrou o corpo dirigente da secção portuguesa da AICA de 2004 a 2012.

Lecionou na Universidade Autónoma de Lisboa; no Instituto Camões em Paris; na escola Ar.Co; nos Mestrados de Pintura e de Curadoria da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa; no Mestrado de Coreografia da Escola Superior de Dança de Lisboa; em diferentes graus do ensino secundário.

Foi autora de vários cursos e conferências na área da arte contemporânea, num total de cerca de 50 eventos. Participou em dezenas de júris de concursos diversos na área artística.

Publicou uma centena de textos: textos de catálogo e textos sobre artistas, três livros sobre artistas e entrevistas e compilações de carácter enciclopédico na área da arte contemporânea. Publicou três traduções literárias.

Luís Santiago Baptista

Nasceu em Lisboa, em 1970, é arquiteto e desenvolve uma atividade multifacetada, compreendendo a prática profissional, a docência universitária, a crítica de arquitetura, o comissariado de exposições e a edição de publicações.

É mestre em Cultura Arquitetónica contemporânea (FA-UTL) e doutorando em Cultura Arquitetónica e Urbana (DARQ-UC). Foi assistente convidado na FA-UTL e é actualmente professor auxiliar convidado na ECATI-ULHT e investigador do LabART. É diretor da revista de arquitetura e arte arqa. Participa regularmente em publicações nacionais e internacionais e tem feito conferências em diversas instituições. Integrou o comissariado da Habitar Portugal 2006-2008 (Ordem dos Arquitectos), foi co-comissário de Falemos de casas… em Portugal  (Trienal de Arquitetura de Lisboa 2010), foi consultor da Devir Menor: Arquiteturas e Práticas Espaciais Criticas na Ibero-América (Guimarães 2012), é curador do ciclo Geração Z: Práticas Arquitetónicas Portuguesas Emergentes e é curador de ARX arquivo (Centro Cultural de Belém). É autor do projeto Modern Masterpieces Revisited.

Luísa Santos

Luísa Santos
Luisa Santos

Doutorada em Estudos de Cultura pela Humboldt & Viadrina School of Governance, Berlim, e Mestre in Curating Contemporary Art pela Royal College of Art, Londres, Luísa Santos é, desde 2016, Professora Auxiliar e Investigadora em Estudos Artísticos na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa. Curadora independente desde 2009, integrou o CuratorLab da Konstfack, em Estocolmo, em 2013 e, desde 2019, é research fellow na European School of Governance (EUSG), em Berlim. Directora artística do _4Cs: from Conflict to Conviviality through Creativity and Culture_, que inciou com um consórcio de 8 instituições Europeias em 2017. Luísa Santos faz parte dos comités editoriais e científicos das revistas Estúdio, Gama, Croma e do Yearbook of Moving Image Studies (YoMIS - Research Group Moving Image Kiel), Büchner-Verlag e, desde 2021, é membro do comité de investigação do HANGAR, em Lisboa. Tem colaborado com instituições como Tensta Konsthall, SAVVY Contemporary – Laboratory of Form-Ideas, Fundació Antoni Tápies, Museet for Samtidskunst, P28, Museu Gulbenkian, Carpe Diem Arte & Pesquisa, Anozero, Frankfurter Kunstvrein, OK-Centrum, e fez a curadoria de várias exposições com artistas como Miguel Palma, Nikolaj Larsen, Yorgos Zois, Ângela Ferreira, Amira Hanafi, Marilá Dardot, Jeppe Hein, Jane Jin Kaisen, e Rouzbeh Akhbari. Tendo publicado extensivamente nos domínios da arte e sociedade, é responsável pela edição da série _the politics of immaterial cultures_ a publicar com a Routledge. Desde 2018, é co-directora da nanogaleria, que co-fundou com Ana Fabíola Maurício.

Maria do Mar Fazenda

Nasceu em Lisboa, em 1977. Curadora independente e crítica de arte.

Maria João Fernandes

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Marta Espiridião

Marta Espiridião
Marta Espiridião

Curadora e escritora independente, é atualmente investigadora de doutoramento na Liverpool John Moores University/Transart Institute com o projeto de pesquisa "Feminist Killjoys: New Embodiments in Moving Image” (com apoio da FCT), e integra o centro de investigação Exhibition Research Lab. Nos últimos anos foi curadora de diversas exposições e programas públicos, como “Artifício” de Odete nas Galerias Municipais de Lisboa; a coletiva "Erro 417: Expectativa Falhada" (2021-2), vencedora do concurso curatorial Expo’98 no Porto, Galeria Municipal do Porto; “Materialidades Sónicas” (2020), programa de pensamento e exposição de Andreia Santana, com apoio do Criatório. Criou vários projetos curatoriais independentes ao longo dos últimos anos, dos quais se destaca “Corpos no Espaço - arquivo crítico de experiências não-normativas da cidade" (Lisboa), um espaço crítico para repensar o lugar dos corpos não normativos nas paisagens urbanas, como se relacionam com o espaço público e de que forma a cidade exerce violência discriminatória sobre identidades e corpos. Conta também com diversas publicações em livros, catálogos e revistas impressas e on-line.

Marta Sequeira

Marta Sequeira
Marta Sequeira

Arquiteta, professora, investigadora, crítica e curadora.
Licenciou-se na Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa
(2001) e doutorou-se na Escola Técnica Superior de Arquitetura de Barcelona
(2008). Foi Professora Auxiliar na Universidade de Évora – tendo dirigido o seu
Departamento de Arquitetura –, Professora Auxiliar Convidada da Faculdade de
Arquitetura da Universidade de Lisboa, mas também convidada para dar aulas ou
participar em júris nas escolas de Arquitetura de Barcelona, Girona, Granada,
Mendrisio, Monterrei e Valência. Atualmente, desempenha a função de Professora
Auxiliar no ISCTE-IUL e na Universidade Autónoma de Lisboa – onde dirige o
Curso de Doutoramento em Arquitetura Contemporânea.

Foi curadora de diversas exposições, entre as quais se
destaca a mostra Carrilho da Graça: Lisboa (Lisboa, Bogotá, São Paulo,
Barcelona, Montevideu, Buenos Aires, Madrid, Paris, Milão e Cidade do México,
2015-2019), Flashback / Carrilho da Graça (Matosinhos, 2022) e Habitar Lisboa
(Lisboa, 2023-2024).

É autora de diversos livros e ensaios sobre arquitetura
contemporânea portuguesa e arquitetura moderna internacional publicados em
Portugal, Espanha, Itália, Reino Unido, Alemanha, Lituânia, Colômbia,
Brasil, Argentina e Estados Unidos da América. Destes, destaca-se Towards
a public space
, publicado pela editora multinacional britânica Routledge.
Ganhou, com a investigação patente neste livro, o Prix de la Recherche Patiente
2016
– o mais prestigioso prémio internacional sobre estudos corbusianos,
outorgado anualmente pela Fundação Le Corbusier em Paris. A sua investigação
foi ainda reconhecida através da atribuição do prémio do concurso Textos
Universitários de Ciências Sociais e Humanas 2009 (Lisboa), do ICAR-CORA Prize
for the best doctoral Thesis (Atenas) e foi ainda finalista do Prémio FAD de
Pensamento e Crítica 2019 (Barcelona). Uma publicação de que é co-autora ganhou
o Premio de Publicaciones atribuído pela XI Bienal Iberoamericana de
Arquitectura e Urbanismo (Assunção), e outra o Prémio FAD de Pensamento e
Crítica 2018
(Barcelona).

Ganhou ainda, com a sua prática de projecto, o AZ Award of
Merit 2019
(Toronto), foi finalista do Prémio FAD 2018 e 2019 (Barcelona) e do
BigMat International Architecture Award 2019 (Luxemburgo).

Patrícia Santos Pedrosa

Patrícia Santos Pedrosa
Patricia Santos Pedrosa

Arquiteta, investigadora, professora, feminista, activista e mãe. Investigadora Responsável do projecto de investigação W@ARCH.PT - Women architects in Portugal: building visibility, 1942-1986 (Financiamento FCT, 2018-2022). Investigadora do Centro Interdisciplinar em Estudos de Género (ISCSP, ULisboa). Professora Auxiliar (Universidade da Beira Interior, Arquitectura). Co-fundadora e Presidenta da associação Mulheres na Arquitectura. Membro da Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres, do DOCOMOMO Internacional e da AICA Internacional (secção Portugal), entre outras.

Licenciada em Arquitecta (UTLisboa, 1997), Mestre em História da Arte (UNova de Lisboa, 2008), Doutora em Projectos Arquitectónicos (Universidade Politécnica da Catalunha, Espanha, 2010) e com uma pós-graduação em Estudos Feministas (UCoimbra, 2016). Prémio Jovens Investigadores em Estudos de Arte (Fundação Calouste Gulbenkian, 2008). Orientadora de diversas dissertações de Mestrado, teses de Doutoramento e investigações de Pós-Doc. Temas de investigação e reflexão principais, com diversos livros, capítulos e artigos publicados: Arquitetura, Cidades e Género; Urbanismo feminista; História da Arquitetura (Século XX: Habitação e Arquitetas). Apresentações e palestras em eventos e cursos em Portugal, Espanha, Argentina, Itália, Brasil, EUA, Reino Unido, entre outros.

Pedro Castelo

Arquitecto, professor e comissário, sediado em Londres. Formou-se em Arquitectura pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto em 2000. É Mestre (MA) de História e Teoria de Arquitectura pela Architectural Association em Londres (2004) e Mestre em Pesquisa (MRes) na área de Estudos Culturais e Humanidades pelo London Consortium (2011). Desde a sua licenciatura trabalhou como arquitecto em escritórios em Portugal e no Reino Unido. Fez parte do escritório de David Chipperfield desde 2004, onde participou no projeto e construção do Museu de Anchorage at the Rasmussen Center no Alaska, USA. Mais recentemente, trabalhou para Allies and Morrison onde desenvolveu uma série de edifícios infra-estruturais em Msheireb na cidade de Doha no Qatar. Tem também desenvolvido prática docente em diversas universidades em Portugal e no Reino Unido. Tendo sido a sua posição mais recente a de professor convidado na University for the Creative Arts in Canterbury (desde 2008).

Pedro Faro

Crítico de Arte, Historiador da Arte e Curador. Formado em História da Arte pela FCSH - Universidade Nova de Lisboa, e em Comunicação Empresarial, pela Escola Superior de Comunicação Social de Lisboa. Colaborou na revista L+arte (de 2006 a 2011). Foi consultor de Artes Visuais do programa de televisão Câmara Clara, na RTP2 (de 2010 a 2012). Tem desenvolvido e colaborado em várias actividades e projetos de investigação, curadoria, divulgação, crítica, escrita e produção no âmbito da Arte Contemporânea. Trabalha no Atelier-Museu Júlio Pomar, desde a sua criação em 2013, produzindo e comissariando exposições e investigação em torno da obra do Júlio Pomar. De Janeiro de 2017 a Março de 2019, fez parte da direção das Galerias Municipais de Lisboa (Adjunto da Direcção para a parte artística), no âmbito da qual também comissariou e organizou várias exposições e projetos editoriais. Integra a secção portuguesa da AICA - Associação Internacional de Críticos de Arte, desde 2009, tendo feito parte da sua direção entre 2012-2015.

Sandra Vieira Jürgens

Sandra Vieira Jürgens
Sandra Vieira Jürgens

Curadora e crítica de arte. É Curadora da Coleção de Arte Contemporânea do Estado. Foi investigadora de pós-doutoramento, bolseira FCT no Instituto de História da Arte (IHA, FCSH, Universidade NOVA de Lisboa). Investigadora integrada do Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, é doutorada pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (2014), licenciada em História da Arte pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1997) e pós-graduada em História da Arte Contemporânea pela FCSH-UNL (2000) e em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação pelo ISCTE – Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (2003). Integrou o programa internacional de Residências de Investigação 2015-2016 do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, em Madrid. Dirigiu a revista online Wrong Wrong e a plataforma digital raum: residências artísticas online, projectos da Terceiro Direito - Associação Cultural, entre 2014 e 2022. É autora do livro Instalações Provisórias: Independência, autonomia, alternativa e informalidade. Artistas e exposições em Portugal no século XX (2016).

Mais informação

Sérgio Mah

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Sílvia Lami Tavares Chicó

Sílvia Lami Tavares Chicó
Silvia Chicó

Professora Catedrática Aposentada da FBAUL, Universidade de Lisboa.

Estudou Belas Artes (FBAUL) e História da Arte na (FCSH da UNL) em Portugal, Literatura e Cultura Francesa na Faculté des Letres et Sciences Humaines na Universidade de Nantes e História da Arte no College of Liberal Artes da Boston University.

A sua actividade dividiu-se entre o ensino na FBA -onde contribuiu para a criação da área de estudos em Arte Multimédia - e a atividade de crítica de arte e curadoria, tendo colaborado com vários meios de Comunicação Social. Cumpriu dois mandatos como presidente da AICA portuguesa. É atualmente Presidente da Assembleia Geral da AICA (Associação Internacional dos Críticos de arte).

Os sócios falecidos

Egídio Álvaro

Egídio Álvaro (1937-2020), curador e crítico de arte, foi membro da Associação Internacional dos Críticos de Arte (AICA), de 1972 a 2020.

Iniciou a atividade em 1962, como colaborador do suplemento literário e artístico "Artes e Letras" do Diário de Notícias. Fundou e dirigiu a Revista Artes & Letras de 1973 a 1977 e dirigiu a Galeria Diagonale/Espace Critique, em Paris, de 1979 a 1990. Em 1984 comissariou a exposição "La Performance Portugaise", no Centro Georges Pompidou, em Paris.

Pioneiro na afirmação e divulgação da 'performance' artística e do seu carácter multidisciplinar, Egídio Álvaro privilegiou sempre o cruzamento de diferentes formas de expressão, nas suas propostas expositivas, congregando artes visuais, música, dança ou poesia visual.

Com o artista, galerista e comissário Jaime Isidoro (1924-2009), colaborou na programação da Galeria Alvarez e na Galeria Dois, no Porto, e coorganizou o Perspectiva 74 - de fevereiro a maio de 1974 e os quatro "Encontros Internacionais de Arte" - em Valadares, em 1974, em Viana do Castelo em 1975; na Póvoa de Varzim, em 1976 e nas Caldas da Rainha, em 1977, com um impacto crescente na cena artística do país.

Egídio Álvaro foi um dos fundadores do Grupo Puzzle, em 1975, com os artistas Albuquerque Mendes, Armando Azevedo, Carlos Carreiro, Dario Alves, Fernando Pinto Coelho, Jaime Silva, João Dixo, Pedro Rocha e Graça Morais.

Gonçalo Ribeiro Telles

Gonçalo Ribeiro Telles (1922-2020) formou-se em Agronomia e Arquitetura Paisagista em 1950, no Instituto Superior de Agronomia, tendo desempenhado diversos cargos políticos e participado na fundação de instituições de referência no panorama da cultura nacional. Publicou vários livros e artigos.

A nível nacional foi agraciado com o Grau de Oficial da Ordem Militar de Sant’Iago (1969), Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo (1988), Grã-Cruz da Ordem da Liberdade (1990). Internacionalmente, destacam-se o Prémio da Latinidade Troféu Latino «João Neves Fontoura» (2010) e o Prémio Sir Geoffrey Jellicoe (2013).

Foi, entre 1974 e 1976, subsecretário de Estado do Ambiente e secretário de Estado de Ambiente; de 1981 a 1983 desempenhou as funções de Ministro da Qualidade de Vida. Em 1985 foi Vereador da Câmara Municipal de Lisboa.

Da sua passagem pelo governo nasceu um conjunto de decretos-lei determinantes para a definição de uma política de ambiente e de paisagem, destacando-se a Reserva Agrícola Nacional e a Reserva Ecológica Nacional.

Enquanto deputado na Assembleia da República são da sua responsabilidade as propostas da Lei de Bases do Ambiente, da Lei da Regionalização, da Lei Condicionante da Plantação de Eucaliptos, da Lei dos Baldios, da Lei da Caça, e da Lei do Impacte Ambiental.

Em 1975, juntamente com um conjunto de jovens arquitetos paisagistas Alexandre Cancela d’Abreu, Margarida Cancela d’Abreu e o escultor Nuno de Mendonça, funda o curso de Planeamento Biofísico que em 1981 se transformaria na licenciatura em Arquitetura Paisagista da Universidade de Évora. Naquela instituição foi Professor Catedrático, entre 1976 e 1992, depois Professor Emérito e recebeu, em 1994, o grau de Doutor Honoris Causa.

Enquanto profissional liberal desenvolveu um conjunto de projetos a várias escalas da paisagem: jardins privados e públicos, parques públicos, corredores verdes, implantação de rodovias, recuperação de pedreiras, recuperação de quintas de recreio, integração paisagística de unidades fabris, ordenamento rural e do território.

José Augusto França

José Augusto Rodrigues França (1922-2021), historiador, sociólogo e crítico de arte é uma personalidade de enorme relevância da cultura portuguesa contemporânea.

Licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas (1944), pela Universidade de Lisboa, diplomou-se em Paris, na École Pratique des Hautes Études, em Ciências Sociais (Sociologia da Arte). Obteve o Doutoramento em História (1962) e o Doutoramento em Letras e Ciências Humanas (1969) na Universidade de Paris IV (Panthón-Sorbonne).

Entre 1947 e 1949 participou no Grupo Surrealista de Lisboa. Foi Professor da Escola de Belas-Artes (Lisboa), da Universidade de Paris (Sorbonne) e Professor jubilado da Universidade Nova de Lisboa.

Presidente da Secção Portuguesa da AICA entre 1969 e 1971 e seu membro honorário, foi também presidente da Academia das Ciências, e de Academias estrangeiras, do Instituto de Cultura e Língua Portuguesa e da Academia Nacional de Belas-Artes.

Diretor de Colóquio/Artes (1970-1996), diretor do Centro Cultural Gulbenkian de Paris (1983‑1989). Membro honorário do Comité International d’Histoire d’Art, Comité Patrimoine Culturel, UNESCO (2001-2005); Grã-cruz da Ordem da Instrução Pública.

Publicou numerosos títulos de História da Arte e da Cultura portuguesas desde 1956, e de ficção, em 1949 e de 2001 a 2015.

Diogo Seixas Lopes

Diogo Seixas Lopes (1972-2016) foi arquitecto, curador, crítico e historiador de arquitetura.

Licenciou-se em Arquitectura na Universidade Técnica de Lisboa e concluiu o seu doutoramento no Instituto Federal Suíço de Tecnologia de Zurique. Melancolia e Arquitectura em Aldo Rossi é o resultado da sua tese de doutoramento, que foi considerado pelo The Guardian um dos melhores livros de 2015 na área de arquitetura, tendo ganho o Prémio de Crítica e Ensaística da Arte AICA/fundação carmona e costa em 2017.

Professor convidado em várias universidades portuguesas e estrangeiras, trabalhou como jornalista no , co-dirigiu a revista de arquitetura Prototypo e publicou, com Nuno Cera, o livro Cimêncio (Fenda, 2003). O projeto de requalificação do Teatro Thalia, de sua coautoria, foi finalista do Mies van der Rohe Award 2013. Co-comissário da 4.ª edição da Trienal de Arquitetura de Lisboa, integrou também a direção do Jornal de Arquitetos, publicado pela Ordem dos Arquitetos.

Foi autor de artigos sobre arquitectura para publicações periódicas e livros como Eduardo Souto de Moura. Atlas de Parede, Imagens de Método (Dafne, 2011), Aldo Rossi und die Schweiz (gta Verlag, 2011), Aldo Rossi e L’architettura della cità (Marsilio, no prelo).

Maria Margarida Medeiros

Maria Margarida Medeiros foi uma das vozes incontornáveis da teoria da imagem em Portugal. Nascida em 1957, formou-se em Filosofia, tendo sido crítica de arte e professora do departamento de Ciências da Comunicação da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa,

Margarida Medeiros destacou-se nas áreas do pensamento estético e reflexão ensaística, realizando inúmeros estudos teóricos e críticos sobre as artes visuais, fotografia e filme. Seja através da publicação de artigos e livros ou através da curadoria de exposições, investigou a condição da imagem na modernidade e na sociedade contemporânea, cruzando o artístico com preocupações de carácter histórico, tecnológico e cultural. Entre o núcleo de obras publicadas estão títulos como, “Fotografia e Narcisismo — O Auto-Retrato Contemporâneo” (2000) e o seu mais recente “Animismo e Outros Ensaios – Sobre Cinema e Fotografia” (2023).

Ernesto de Sousa

Ernesto de Sousa (José Ernesto de Sousa, Lisboa 1921-1988), foi um artista multidisciplinar, fotógrafo, cineasta, curador, iniciador do movimento cineclubista em Portugal e crítico de arte. Segue o curso de físico-químicas na Faculdade de Ciências de Lisboa onde organiza uma exposição sobre arte africana da Associação de Estudantes.

Foi autor de numerosos artigos e livros sobre cinema, arte e património em jornais e revistas como Seara Nova, Horizonte, Vértice, Mundo Literário (1946-1948), Imagem, Colóquio Artes, Vida Mundial e Opção.

Lecionou no Curso de Formação Artística da Sociedade Nacional de Belas Artes entre 1967 e 1970.

Participou em Encontros e Assembleias da AICA onde apresentou comunicações no I Encontro de Críticos de Arte Portugueses, Lisboa (Março, 1967) , Paris, 1972: Jugoslávia (1973), Polónia (1975) , Alemanha (1977). Curador de exposições, entre as quais “Do Vazio à Pró-Vocação" (Expo AICA 1972) e "Projectos-Ideias" (Expo AICA 1974), "Alternativa Zero - Tendências polémicas na arte portuguesa contemporânea " 1977.

Participou desde 1976 em Encontros Internacionais promovidos por Wolf Vostell em Malpartida de Cáceres (VOAEX e SACOM1, 2 e 3) e em 1979 convidou um grupo de artistas portugueses para um programa de performances e acções.

Foi comissário por Portugal para a Bienal de Veneza em 1980, 1982 e 1984.

Co-fundador do Círculo de Cinema (1946), associado de AICA (1970), Centro Português de Cinema, I.K.G. Internationales Kunstler Gremium (1979), co-fundador da Cooperativa Diferença (1978).

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João Manuel Rocha de Sousa

João Manuel Rocha de Sousa (1938-2021), professor, pintor, escritor, ensaísta e crítico de arte, foi uma figura central na história do ensino artístico em Portugal.

Diplomado em Pintura pela Escola Superior de Belas-Artes e Professor Agregado pela Universidade de Lisboa, desenvolveu atividades na área da imagem: diaporama, cinema (O Véu dentro da Cidade) e vídeo, salientando-se a sua vertente de pedagogo que marcou de modo definitivo o rumo que a Escola Superior de Belas Artes seguiu após o 25 de Abril de 1974, ao definir a estratégia da reforma do ensino artístico que foi então implementada e no processo de integração da ESBAL na Universidade de Lisboa que deu origem à Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.

Lecionou na Faculdade de Belas Artes a disciplina de Comunicação Visual e foi docente na Universidade Aberta no Mestrado de Comunicação e Multimédia. Foi Presidente do Conselho Científico da Faculdade de Belas-Artes e membro dos órgãos de gestão, membro da Academia Nacional de Belas-Artes, da Secção Portuguesa da Associação Internacional do Críticos de Arte e participou nos órgãos diretivos na Sociedade Nacional de Belas-Artes, onde colaborou numa promoção renovadora do programa cultural e artístico da instituição.

A sua atividade como crítico de arte foi relevante, assegurando regularmente participação em júris, prefácios em catálogos, ensaios e artigos na Colóquio Artes, JL, outros jornais e revistas diversos. Acresce ainda os estudos monográficos exemplares publicados sobre Luís Dourdil, Pedro Chorão e Eduardo Néry na Casa da Moeda-Imprensa Nacional.

Manuel Graça Dias

José Augusto Rodrigues França (1922-2021), historiador, sociólogo e crítico de arte é uma personalidade de enorme relevância da cultura portuguesa contemporânea.

Licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas (1944), pela Universidade de Lisboa, diplomou-se em Paris, na École Pratique des Hautes Études, em Ciências Sociais (Sociologia da Arte). Obteve o Doutoramento em História (1962) e o Doutoramento em Letras e Ciências Humanas (1969) na Universidade de Paris IV (Panthón-Sorbonne).

Entre 1947 e 1949 participou no Grupo Surrealista de Lisboa. Foi Professor da Escola de Belas-Artes (Lisboa), da Universidade de Paris (Sorbonne) e Professor jubilado da Universidade Nova de Lisboa.

Presidente da Secção Portuguesa da AICA entre 1969 e 1971 e seu membro honorário, foi também presidente da Academia das Ciências, e de Academias estrangeiras, do Instituto de Cultura e Língua Portuguesa e da Academia Nacional de Belas-Artes.

Diretor de Colóquio/Artes (1970-1996), diretor do Centro Cultural Gulbenkian de Paris (1983‑1989). Membro honorário do Comité International d’Histoire d’Art, Comité Patrimoine Culturel, UNESCO (2001-2005); Grã-cruz da Ordem da Instrução Pública.

Publicou numerosos títulos de História da Arte e da Cultura portuguesas desde 1956, e de ficção, em 1949 e de 2001 a 2015.

Rui Mário Gonçalves

Rui Mário Gonçalves (1934-2014) nome incontornável da crítica da arte portuguesa, nasceu em Abragão, Penafiel. Foi crítico de arte, professor, historiador de arte e ensaísta.

Licenciado em Ciências Físico-Químicas pela Universidade de Lisboa, desde muito cedo se interessou pelas artes plásticas. Entre 1963 e 1966 foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian em Paris, onde estudou com Pierre Francastel. Foi presidente da secção portuguesa da Associação Internacional dos Críticos de Arte de 1971 a 1973 e de 1998 a 2001 e vice-presidente da Sociedade Nacional de Belas Artes.

Lecionou no Curso de Formação Artística da Sociedade Nacional de Belas Artes entre 1967 e 1986. Entre 1972 e 1977 foi professor da Escola de Teatro e da Escola de Cinema do Conservatório Nacional. A partir de 1974 foi professor convidado da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Desenvolveu inúmeras actividades de promoção e divulgação das artes plásticas, nomeadamente exposições de arte moderna, elaboração de catálogos, dicionários e enciclopédias, tradução de obras de historiadores de artes e realização de conferências e colóquios. Colaborou em vários jornais e revistas da especialidade, rádio e televisão. É autor de vários livros de História de Arte e monografias sobre pintores portugueses.